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O Brasil é pentacampeão mundial de futebol e elevou esse esporte à categoria de arte. Dentro de campo, o jogador brasileiro consegue mostrar, numa só jogada, ação solidária, alegria, criatividade plástica e a força da expressão atlética. Nossos ídolos, como Pelé e Garrincha, consagraram essa genialidade, que, segundo estudiosos, produziu as duas melhores seleções do futebol mundial de todos os tempos: a encantadora e vitoriosa seleção de 1970 e a brilhante seleção de 1982.
O Uberlândia Esporte Clube (UEC) tem história grandiosa. Na juventude, torcíamos pelo “Furacão Verde da Mogiana”, que, no bordão do talentoso locutor Odival Ferreira, passou a ser o “Dão”, síntese afirmativa de Verdão.
Em 2012, esperançoso, acompanhei a eleição de Guto Braga para presidente do UEC. Jovem esportista, bom executivo e com refinada educação, assumiu o difícil desafio de recolocar o time na lista de vencedores. O UEC, no passado, teve diretores destacados, como Renato de Freitas, Aldorando Dias de Souza, João Pedro Gustin, José Aparecido Martins, Pietro Paladinni, Mário Borges, Elmo Siles, entre outros. Mas, há vários anos, a nossa metrópole se ressente da falta de um time competitivo, ou seja, um time que jogue de igual para igual com Cruzeiro, Atlético Mineiro e América de BH.
Nenhum torcedor exige só vitórias. O que o torcedor não aceita é um time que apanha dos “Funortes” da região. Defendo a integridade do trabalho realizado por Guto Braga para subir o UEC para a Primeira Divisão em 2012. Estive na arquibancada como torcedor e apoiador e sei que o objetivo bateu na trave.
Mas problemas financeiros ou de contrato de “atletas” com 15 quilos de peso a mais não são responsabilidade do torcedor. O torcedor quer um time vencedor; e os patrocinadores, também. Uma cidade do porte de Uberlândia precisa e merece um time respeitado dentro de campo, que dê alegrias e seja orgulho dos torcedores.
Em 1º de novembro de 2012, o glorioso Uberlândia Esporte Clube completa 90 anos. A maior conquista do time foi a Taça de Prata da CBF em 1984. Mas antes disso, em 1968/1969, o UEC teve um time temido, respeitado e que marcou época. Por isso pensei em pedir a colaboração dos torcedores e entendidos de todas as idades para montar a “Seleção UEC 90 anos”.
Evidente que queremos um conjunto com capacidade de enfrentar a seleção russa ou Flamengo ou Santos, com chances de vitória. O que peço é a escalação do presidente, treinador, time titular e banco de reservas. Também gostaria de escolher um torcedor-símbolo da história vitoriosa do UEC.
Para tanto selecionei os meus favoritos. Confesso que preciso de ajuda, pois a poderosa “Seleção UEC 90 anos” deve representar a maioria democrática das opiniões. Então peço aos esportistas e aos leitores do CORREIO de Uberlândia que colaborem para escalar essa seleção. Sugiro os seguintes atletas e, se houver acréscimo justificado, será bem-vindo.
A regra é simples: qual o melhor atleta em cada posição e quais os substitutos. Segue a minha lista de sugestões em ordem de escalação: Renato ou Moacir, Paulo, Batista ou Dunga, Neiriberto, Carlinhos ou Batata, Jorge e Hamilton, Vivinho ou Maurinho, Reis, Ferreira ou Wilfredinho, Fazendeiro ou Gil. Técnico: Evaristo de Macedo ou Danilo Alvim ou “Cento e Nove” (técnico campeão de 1984).
Presidente: Renato de Freitas ou Aldorando ou Pietro Paladini. Massagista: Carrara. Torcedor-símbolo e benemérito: Sebastião Lintz.
Texto escrito por Luiz Alberto Rodrigues (Ex-Deputado Federal Constituinte) para o Jornal Correio
o que acabou com o Uberlândia foi o Parque do Sabiá. Torcida fica longe do campo, sem pressão nos jogadores e na arbritagem.... veja os campos argentinos. Time do interior tem que ter a torcida perto do campo....
ResponderExcluirAmigo Flávio me desculpe, time do interior tem que ter jogadores de futebol e não pernas de pau. Tem que ter também diretoria competente com dirigentes que amam o time e a cidade. Aqui é diferente não tem time e nem diretoria. Alguns dirigentes usam o Verdão para proveito próprio.
ResponderExcluirNesta atual diretoria confio muito no Guto, é pessoa honesta e possui bons propósitos, porém, o câncer é o antigo presidente e hoje vice Everton. Tire este tumor da diretoria e tudo será diferente.
Eu não que o Parque seja um defeito, ou falta de energia para os jogadores dentro de campo, e sim a torcida, que ca entre nós, somos muitos caipiras para torcer ainda, muito timidos, fica parecendo que estamos vendo um jogo de tenis, somente vemos as cabeças pra la, pra ca....rsrsrsrrsrsrsrsr......fazer o que né...temos que melhorar tambem......mais FORÇA DÃOOOO.. estamos contigo......
ResponderExcluirO Flávio apresentou um ponto de vista interessante. Hoje, coincidência ou não, ouvi algo parecido na rádio. A ideia é a seguinte: Nós somos uma grande cidade, temos um grande estádio, nosso time tem uma grande estrutura mas... é um time pequeno. Dentro do parque então com seus 1500 torcedores nem se fala. O futebol que o UEC vem apresentando é digno do Airton Borges que está para ser liberado para o CAP pela FMF e poderia ser uma opção para o Uberlândia. Futebol de módulo 2 é contato o tempo todo, bola alçada na área e torcida fazendo "pressão" no alambrado... Portanto até que a equipe "mereça" jogar num campo do nível do Parque do Sabiá ele deveria jogar no Airton Borges.
ResponderExcluirIsso é apenas mais uma linha de pensamento que deve ser analisada pro planejamento futuro. Nesse momento creio que tudo deve ser levado em consideração e aprovo a discussão democrática.
Entendo que o uso do Airton Borges é uma possibilidade que precisa ser testada sim. Quem tem mais opções sempre leva vantagem. Mas duvído que a poderosa e competente FMF vai liberar. Aliás, só de ouvir essa possibilidade, se brincar proibem até pro CAP.
ResponderExcluirMas eu gostaria de colocar uma outra questão: já que o Juca Ribeiro virou fumaça, o Verde deveria era vender o resto e construir um outro estádio, em alguma área mais afastada, pra umas 5 - 10.000 pessoas. Seria alguma coisa de médio a longo prazo, e sei que vai contrariar fortes interesses políticos, mas já que os políticos não tem interesse...
Eu também acho que o Verde poderia construir um estádio com 10 mil lugares, podendo ser na vila olimpica ou em outra área da cidade, além de ajudar o UEC no futebol, poderia também trazer alguma renda extra ao UEC.
ResponderExcluirNo jogo do UEC contra o Funorte la em patrocinio,tinha uns 400 torcedores do UEC na arquibancada,a um metro atrás do bandeira,e podemos ver que campo pequeno pra torcida fazer pressao nao adianta nada.
ResponderExcluirEu entendo também,que se começarmos a falar em jogar no Ayrton Borges,é um grande retrocesso,ao invés de andarmos pra frente,pensar grande,estaremos pensando pequeno.Eu entendo que o UEC tem a grande arma pra ser imbatível dentro de casa,pois jogando no parque do sabiá,os outros times se perdem,nao conseguem encarar o UEC,pelo menos devia ser assim,mais pra isso acontecer,o UEC tem que ter um TIME,nao um bando de jogadores desentrosados e desinteressados.E concordo plenamente com o kelver martins,a nossa torcida é muito calada,tem vergonha de gritar e empurrar o time,a torcida tem que melhorar e muito,tirando os 15 a 20 da inferno verde,que ficam tentando gritar o jogo todo,mais nao tem força,os outros 1500 que ficam atras nao ajudam,tirando eles,a torcida tem que melhorar o apoio ao time.
Força VERDÃO,vamos voltar a ser grandes.
Renato, Paulo, Batista, Ademir e Laércio, Jorge e Hamilton, Vivinho , Reis, Geraldo Touro e Fazendeiro. Técnico: “Cento e Nove” (técnico campeão de 1984).
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