sábado, 24 de dezembro de 2011

Eugênio precisa valorizar garotos da base


O Uberlândia Esporte Clube (UEC) iniciou sua preparação para o Módulo II do Campeonato Mineiro no último dia 5, portanto, até o dia 12 de fevereiro, dia da estreia na competição, serão cerca de dois meses de trabalho, já que o elenco será liberado no período de festas de fim de ano.

Acredito que o tempo é suficiente para que o técnico Eugênio Carlos defina a equipe titular, até porque, daqui até lá, serão realizados pelo menos quatro partidas amistosas. Neste período, o treinador terá condições de implantar a sua filosofia de trabalho. Ele vai definir se o time jogará no esquemas 4-4-2, 3-5-2, 3-6-1 ou se haverá variações táticas de acordo com o adversário ou conforme o andamento da partida.

Já coloquei aqui nesta coluna que Eugênio Carlos tem excelentes credenciais. Por onde passou foi muito bem, afinal, são quatro acessos no seu currículo. Então isso me faz entender que ele é um profissional sério e competente.

O que me preocupa é o fato de a diretoria ter contratado mais de duas dezenas de jogadores. Bem verdade que todos eles foram vitoriosos por onde passaram. Porém, entendo que o UEC tem jogadores formados na base, que precisam ter oportunidade. Precisam ser testados. O treinador tem que dar moral e tranquilidade àqueles que vieram do júnior e estão integrados ao elenco profissional.

Me lembro bem que, no campeonato deste ano, o ex-treinador Moacir Júnior só escalou os garotos da base em momentos difíceis. Quando não tinha outro. Para ele escalar o atacante Guma, foi necessário um clamor de toda a imprensa e de muitos torcedores. O garoto foi bem, mas chegou a ser “crucificado” porque perdeu um gol feito na fatídica derrota para o Tombense, em Tombos. Mas nesse mesmo jogo, o Rena, jogador experiente, ídolo da torcida, também teve a bola do jogo e não marcou.

Portanto, entendo que Eugênio Carlos deve observar bem os garotos e se sentir que precisam ganhar mais “cancha”, deve sugerir à diretoria que eles sejam emprestados para algum clube da região, de preferência que disputará também o Módulo II.

Tem outro detalhe, se alguns deles forem emprestados, tem que ser para um clube organizado e, o principal, têm que jogar. Se for para ficar na reserva, que fiquem por aqui mesmo. Se entender que algum deles não terá condição de um dia jogar no UEC, converse com este atleta para que ele siga outro rumo na vida.

Fonte: Jornal Correio - Coluna Na Geral, do jornalista Luís Figueira

4 comentários:

  1. Discordo um pouco do Luis, infelizmente devido a pressão para o acesso que existe, dificilmente o tecnico poderá dar oportnidade para os jogadores da base, acredito que o ideal será empresta-los para adquirirem experiência.
    Com o perfil dos jogadores que estão vindo a diretoria opta em não correr risco, trazendo profissionais experientes e com conhecimento do futebol no interior de MG. Caberá ao treinador saber lidar com o descontentamento dos jogadores que faltamente ficarão na reserva, pois somente 11 podem jogar.

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  2. Tem que jogar quem tiver melhor, seja ele da casa ou não. Jogador com 20 anos se não aguentar pressão pode mudar de profissão. Ao contrário do que o Mario Sergio disse, o treinador não tem que lidar com descontentamento e sim motivar o grupo para que isto não aconteça.

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  3. sempre vem treinador aqui no UEC e diz que vai aproveitr jogadores da base mais nuncam aproveitam então precisamos mais de atitudes do que meras palavras, temos no UEC grandes jogadores que vieram da base então basta Eugênio confiar e dar uma confiança aos garotos,

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  4. temos que respeitar quem se der o respeito,quem não honrar nossa camisa, seja ele quem for, base ou veterano.poderá amargar uma reserva, ou até mesmo se desligar do clube,não temos nenhuma obrigação de escalar qualquer jogador, caso ele não mereça.alexandre giaretta

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